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Melissa Gomide, da Jasmine, dá dicas para quem pensa em consumir orgânicos

6 de fevereiro de 2013 Jasmine Alimentos.

Em um mercado acanhado, porém com movimento crescente, os alimentos orgânicos ganham cada vez mais espaço nos carrinhos de compras dos consumidores brasileiros. Porém, será que a palavra “orgânico” é suficiente para convencer o consumidor que o alimento é mais saudável? A engenheira, Melissa Gomide, da Jasmine Alimentos, parceira do OrganicsNet, explica a diferença e benefícios deste tipo de alimento.

Foto: OrganicsNet

Entre as diversas vantagens, como não utilizar fertilizantes, pesticidas ou herbicidas sintéticos na produção, diferente da agricultura convencional, os produtos orgânicos são considerados mais saudáveis e seguros, tanto para o produtor quanto para o consumidor. “Por vetar modificações genéticas e tratamento com antibióticos e hormônios e serem cultivados sem agrotóxicos e sem fertilizantes químicos, os alimentos orgânicos são ideais para um cardápio mais saudável e nutritivo”, afirma Melissa.

A agricultura convencional usa mais petróleo do que qualquer indústria, diferente dos procedimentos orgânicos que garantem um tratamento menos agressivo aos alimentos e animais. Um bom exemplo são os criadores orgânicos, que não utilizam iluminação artificial para aumentar a produtividade do cultivo. Além disso, a agricultura orgânica despeja menos resíduos tóxicos no meio ambiente. Segundo a engenheira da Jasmine, “as práticas orgânicas incentivam a biodiversidade”.

Grande parte dos consumidores optam pelos produtos não orgânicos por levarem em conta o valor das mercadorias. Muitas vezes, não observam a composição rica e saudável que os outros produtos podem oferecer. Esta diferença de preço é explicada pelas técnicas de cultivo utilizadas nas fazendas orgânicas, que possui um custo muito mais alto.

Técnicas que estão se avançando cada vez mais com o objetivo de promover um menor preço e maior consumo destes alimentos. “O intuito das empresas de alimentos orgânicos é fazer com que os consumidores entendam a principal diferença entre esses dois produtos, para assim, analisarem o tipo de alimento que vale mais a pena para sua saúde”, afirma.

Para os interessados em consumir esses produtos, veja algumas dicas de Melissa para saber como comprá-los:

1) Não seja radical! Comece comprando as versões orgânicas dos produtos que mais consome;

2) Procure no rótulo do produto o nome e o logotipo de uma organização credenciada para certificar que o produto é orgânico ou biodinâmico;

3) Não estranhe o fato de que frutas e legumes orgânicos não são uniformes em tamanho e forma. São cultivados pelo teor nutritivo e pelo sabor, e não pela aparência;

4) Não desanime com as cores de algumas frutas secas orgânicas;

5) Cuidado com alguns alimentos orgânicos, pois eles possuem o prazo de validade menor que os produtos cultivados convencionalmente por não conter conservantes.

Fonte: Globo.com

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