É preciso mudar o foco
Após a divulgação do último balanço de exportações de orgânicos dos Estados Unidos, lançou-se uma questão sobre a estratégia adotada pelo Brasil no comércio exterior de orgânicos.
O relatório, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), apontou a importância vital de produtos “selecionados”, de maior valor agregado, na exportação de orgânicos nos EUA, ao mesmo tempo em que revelou uma queda no comércio de commodities, como o café orgânico.

Em entrevista à Rádio BandNews-BA, Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos, da SNA, falou da necessidade do Brasil de investir no beneficiamento de produtos, ao invés de limitar-se apenas à exportação de commodities.
“A exportação de orgânicos ainda está concentrada no comércio de commodities, cacau, açúcar, soja. Nós gostaríamos de ver, já que são pequenos produtores, a agregação de valor aos produtos. Neste caso, para que o produtor receba mais pelo produto que está exportando, que por ser orgânico, já é diferenciado. Casos como este nós já temos experiência como, por exemplo, o Equador, que exporta, não só cacau de qualidade, mas chocolates produzidos e bem realizados no próprio território, ou seja, o produto final.”
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