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Orgânicos salvam usina de açúcar e álcool

29 de abril de 2013

Enfrentando uma crescente desnacionalização, o setor de produção de açúcar e álcool atingiu no ano passado uma marca impressionante: os estrangeiros foram responsáveis por 33% da produção. Em 2010, a participação era de apenas 12%.

Neste cenário, no qual estimava-se que em breve seja completamente dominado pelo capital estrangeiro, a Native, empresa brasileira que produz os famosos envelopinhos verdes de açúcar orgânico, encontrados nos bons cafés, se destaca como resistência da produção nacional.Foto: Divulgação

Além do açúcar, a empresa encontrou uma boa maneira de agregar valor aos organicos e também produz achocolatados, cereais matinais, biscoitos e bebidas a base de soja.

Publicado no O Globo, domingo (27):

“A Usina São Francisco, de Sertãozinho, é uma das que resiste ao assédio estrangeiro. Segundo Jairo Balbo, diretor industrial, a empresa sobrevive por ter desenvolvido o projeto Native, que faz produtos orgânicos, além dos tradicionais, e por isso ele se recusa a vender o controle da empresa, que está com a família há 100 anos. Ele vê com bons olhos o capital estrangeiro, mas acha que a crise do setor só vai acabar quando o preço do produtor subir em R$ 0,40 por litro. Atualmente, um litro de etanol custa R$ 1,44 na usina, já com impostos, ou R$ 1,15 sem impostos (para o consumidor, o preço do litro custa em torno de R$ 2,00).”

Fonte: O Globo

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