Alimentação saudável: o novo desafio do país que superou a subalimentação

Cada dia mais, as pessoas – independentemente da faixa etária – têm se preocupado em melhorar a sua alimentação e prevenir a obesidade e outras doenças associadas. O tema da alimentação saudável está na pauta da sociedade e os jovens pesquisadores e cientistas podem contribuir, e muito, para avançarmos em estratégias que promovam boas práticas, por meio do Prêmio Jovem Cientista.
Atualmente, a população brasileira tem maior acesso à alimentação. A fome virou um fenômeno isolado no país, conforme comprovam os diferentes indicadores, como a redução da prevalência de desnutrição infantil e o aumento da renda. Este novo cenário suscita também uma nova agenda de Segurança Alimentar e Nutricional: a necessidade de melhorar a qualidade da alimentação, por meio da oferta de alimentos mais saudáveis, diversificados e que respeitem a cultura alimentar local.
Felizmente, há muitas alternativas para mudar este cenário. É possível criar estratégias para voltar a valorizar o consumo dos alimentos regionais e das preparações tradicionais, promover o aumento da disponibilidade de alimentos adequados e saudáveis à população, estimular e buscar formas de aumentar a produção e a oferta de alimentos orgânicos e agroecológicos, buscar mecanismos para facilitar a prática habitual de atividade física e promover espaços de convivência (praças, parques e jardins) e uso de meios de transporte coletivos de qualidade que permitam hábitos e modos de vida mais sustentáveis.

Pensando em estimular e promover a mudança de alguns destes paradigmas e hábitos, o governo federal lançou a Campanha Brasil Orgânico e Sustentável, com o tema “Alimentos para saborear a vida e cuidar do planeta”. O objetivo é chamar a atenção de consumidores e restaurantes, hotéis e supermercados para a variedade de sabores e a qualidade dos produtos da agricultura familiar, bem como as vantagens dos produtos orgânicos e de comércio justo para a vida das pessoas e do planeta. Assim, ao mesmo tempo em que incentiva o consumo, a campanha estimula a produção e a comercialização, gerando renda e inclusão produtiva.
Os produtos são apresentados, de forma estratégica, em diversos eventos. Também podem ser encontrados em estabelecimentos, como restaurantes, supermercados e hotéis identificados pelos selos “Aqui Tem Agricultura Familiar”, “Orgânico do Brasil”, “Comércio Justo”, entre outros de localização geográfica. Os produtos vêm de associações e cooperativas localizadas em todo o país e respondem à qualidade e à diversidade necessárias a uma alimentação mais adequada e saudável.
Fonte: Época