Carne orgânica é um bom negócio para produtor e consumidor
Grupo de pecuaristas do Mato Grosso apostou na produção de carne orgânica e acertou. Com um rebanho alimentado somente de pasto cultivado sem o uso de produtos químicos. O seu diferencial no mercado é percebido pelo consumidor.
Reunidos através da Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO), os produtores obtém cerca de 10% a mais sobre o valor de sua venda em comparação a do boi “convencional”.
“O boi orgânico é um bom negócio para o produtor e para o consumidor”, afirma Leonardo Leite Barros, presidente da entidade que congrega 15 fazendas na região do Pantanal. “Isso porque remunera o pecuarista, fazendo com que o resultado seja sustentável do ponto de vista econômico, e oferece um produto de qualidade para o consumidor.”
O ponto chave para essa empreitada, que já dura doze anos, ser vitoriosa é a aliança entre produtores e agroindústrias. Hoje, os pecuaristas membros da ABPO tem como importante parceira a fabricante Korin, que investe no mercado de carne orgânica.
Algumas questões tornam a produção de carne orgânica um desafio. Custos de produção, processos burocráticos para se obter a certificação orgânica e adequação a forma de produção são algumas delas. Além disso, a prática não pode ser aplicada em qualquer bioma. “O pantanal, pela sua história de produção de carne, já era naturalmente orgânico. A região tem vocação para isso”, informa Leite de Barros.
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