Rede comunitária para acesso ao mercado pelos produtores orgânicos

RJ: Clube Orgânico aproxima produtores e consumidores

25 de outubro de 2016
foto: OrganicsNet
foto: OrganicsNet, Victor Piranda e Eduardo Boorhem

A dificuldade em encontrar alimentos orgânicos e com preços acessíveis faz com que muitas pessoas deixem de comprá-los. Além disso, o distanciamento entre produtor e consumidor final faz com que as pessoas não tenham conhecimento da origem dos alimentos que consomem e de quem os produz.

Victor Piranda, 30 anos, Eduardo Boorhem, 29, e Fabio Fabri, 28, lançaram em 2015 o Clube Orgânico, um e-commerce por assinatura que conecta consumidores a produtores de orgânicos sem o uso de intermediários.

A ideia surgiu em 2014 quando Piranda e Boorhem começaram a questionar sobre problemas sociais que os deixavam incomodados. “A gente passou a se encontrar para conversar sobre os rumos de nossas vidas e tudo o que achávamos que estava errado no mundo.

Boorhem já tinha experimentado os modelos de compra mais tradicionais; supermercado, compras coletivas ou diretamente com produtores, mas a dupla sentia que era possível facilitar este processo de compra. “Foi quando decidimos montar o marketplace, um modelo inovador para o Rio de Janeiro”, diz Piranda.

A empresa funciona com entrega direta a domicílio semanalmente ou pelos pontos de retirada, no Rio de Janeiro (RJ). “Nosso objetivo é tornar os consumidores sócios de produtores locais. O interessante dos pontos de retirada é que os funcionários dos estabelecimentos também se envolvem na causa”, afirma o empreendedor.

Entre os locais parceiros do Clube Orgânico estão restaurantes, lojas e escolas de dança. A ideia é justamente fugir de mercados e locais que já tenham uma relação com alimentos. “Encontramos uma solução para a questão de logística, pois as pessoas podem buscar no local mais cômodo. Também damos descontos para quem decide buscar nos pontos de retirada e geramos movimento nesses estabelecimentos comerciais”, afirma Piranda.

Com investimento de R$ 20 mil dos empreendedores mais R$ 250 mil de investidores- anjo, a empresa fatura em média R$ 50 mil por mês. A empresa está sendo acelerada pela ACE, no programa ACE Start. As caixas à venda por assinatura no site custam, em média, R$ 250 mensais e a entrega é semanal.

Quando o cliente decide usar os pontos de retirada, 80% do valor da cesta é destinado aos produtores, 7,5% para o estabelecimento e 7,5% para a empresa.

Leia a noticia completa, fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

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