Rede comunitária para acesso ao mercado pelos produtores orgânicos

Tribo Viva: a startup que está facilitando a vida dos consumidores orgânicos

12 de dezembro de 2016
Imagem: divulgação
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A cadeia de consumo colaborativo nasceu como uma alternativa às tradicionais feiras de produtos orgânicos e uma saída para fugir dos altos preços desses alimentos em supermercados. Segundo Pietro Rocha, sócio-fundador da rede junto com Marcos Delgado, a Tribo Viva é uma startup de inovação social e economia colaborativa. “Criamos a plataforma para facilitar o acesso dos consumidores a uma alimentação orgânica com sustentabilidade e bom custo-benefício”, explica Pietro. Por dispensar os atravessadores e a estrutura de distribuição , os valores chegam a ser 200% menores do que nas lojas.

As atividades da startup tiveram início em julho de 2015 e desde então já foram vendidas mais de 4,9 mil cestas. Essas cestas custam entre R$ 30 e R$ 50 e são compostas por oito a 12 itens, entre vegetais, legumes, grãos, frutas, ervas, ovos e sucos. Cada usuário pode comprar até três cestas por oferta.

Para compor as cestas, a Tribo Viva verifica a disponibilidade dos alimentos pesquisando e mapeando os pequenos produtores de orgânicos da região e faz contato com coordenadores que oferecem suas residências como pontos de coleta. As entregas dos pedidos podem ser feitas por uma cooperativa de ciclistas que cobra, em média, R$ 15 por viagem percorrendo uma distância de até 5 quilômetros dos pontos de coleta.

Além da economia financeira,  podemos citar entre as vantagens desse sistema a agilidade das entregas e a possibilidade de programar a produção e a colheita, evitando possíveis desperdícios. “Nas feiras, temos que organizar o espaço, nas coletas é só entregar. É muito mais rápido e ainda garantem um bom preço para o consumidor” afirma Osmar Bedende, produtor assentado do Grupo Mulheres da Terra, de Viamão, na Grande Porto Alegre.

Esse sistema facilitou a vida da empresária Juliana Toro, “É uma super facilidade. Você pode estar na sua casa, no seu escritório e comprar os alimentos colhidos há pouco tempo”, afirma Juliana.

Com atuação em Porto Alegre e região metropolitana, a plataforma tem, atualmente, oito produtores rurais cadastrados e 50 coordenadores de entrega, que recebem uma cesta gratuita em troca da organização e repasse dos alimentos em suas casas. Entre as capitais mais cotadas para receber o programa no primeiro semestre de 2017 estão Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba (PR).

Fonte: Estadão

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