2014 Ano da Agricultura Familiar

Com o lançamento do Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 das Nações Unidas, o IFOAM está chamando para apoiar e fortalecer a agricultura familiar . Os pequenos agricultores fornecem um 70% dos alimentos do mundo, mas um 50% das pessoas que sofrem fome no mundo são pequenos agricultores. As alterações climáticas devido como secas, inundações, chuvas e ventos destrutivos ameaçam suas terras e meios de subsistência. A agricultura orgânica e outros modelos agroecológicos fornecem soluções, com base científica, para esses desafios e pode trazer prosperidade á família dos pequenos agricultores.
Apesar da introdução da agricultura convencional em África, atualmente a produção de alimentos por pessoa é 10% menor do que na década de 1960. Estudo recente realizado por economistas, agrônomos e especialistas em desenvolvimento internacional encomendado pelo Instituto Dinamarquês de Ciências Agrícolas, mostram que ” a moderna agricultura orgânica não-certificada é uma abordagem potencialmente sustentável para o desenvolvimento agrícola, em áreas com baixos rendimentos, devido à falta de acesso a insumos ou baixo potencial de rendimento. A agricultura orgânica, não certificada representa um risco econômico menor do que a produção a base de insumos adquiridos, e pode incrementar o nível da resiliência agrícola contra as mudanças climáticas .
A Conferência das Nações Nacional sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD ) e o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP ), pesquisaram 114 projetos de agricultura orgânica na África, cobrindo 2 milhões de hectares e reportaram um rendimento de 116 % maior em produtividade média. As agências da ONU chegaram a conclusão que ” a agricultura orgânica pode ser mais beneficiosa para a segurança alimentar na África do que a maioria dos sistemas de produção convencionais , e mais sustentável a longo prazo ” .
fonte: Organic Market, veja a matéria completa