Adubação Biológica cuida da saúde do solo com baixo custo
O agricultor Romeu Kohlrausch, do município de Victor Graeff, região central do Rio Grande do Sul, é um dos pioneiros da técnica de plantio direto. Sempre utilizou o que há de melhor na sua lavoura. Ele conheceu a adubação biológica e resolveu investir nessa nova técnica nos seus 85 hectares de trigo, justamente preocupado com a compactação e má qualidade do solo. “A gente colheu o trigo com resultado razoável em 2014 e com baixo custo de produção com a adubação biológica, pois a gente utiliza os recursos da própria fazenda para fazer compostagem do adubo”, destaca Kohlrausch.“O valor investido varia em cada região do País. São aplicados em torno de 300 litros a cada ciclo, dependendo da dinâmica da fazenda. Se for aplicar 7,5kg de Microgeo, o agricultor vai investir em torno de R$ 150 a R$ 160,00 por hectare com a vantagem de reestruturar o solo com atração de toda biodiversidade do solo, pois se não tiver bactérias não há minhocas, besouros, e outros micro-organismos”, explica Ferreira da Microgeo.
MICROGEO®
O MICROGEO® é um produto que permite ao agricultor e pecuarista estabelecerem e manterem sua própria produção do adubo biológico. É um componente usado na fermentação e Compostagem Líquida Contínua® (CLC) com as funções: Alimentar com nutrientes e substrato a atividade biológica ruminal; Regular a produção do adubo biológico mantendo a fermentação contínua; Evitar a fermentação alcoólica, ácida ou láctea; Manter o adubo biológico sempre pronto para o uso, somente fazendo a reposição do MICROGEO® conforme recomendação do Manual Técnico da empresa.
“Segundo trabalho realizado pela EMBRAPA CERRADO e Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), a monocultura favorece a redução da variabilidade microbiana, alterando a estrutura física do solo e gerando a compactação, até mesmo em culturas de plantio direto. Para se ter ideia do impacto, a cada 5 anos, no sistema convencional de plantio direto, revolução agrícola dos anos 1980, se perde 70% da biodiversidade microbiana do solo. Isso precisa ser renovado com a adubação biológica. É um alerta que fazemos aos agricultores”, enfoca Suppia.