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Adubação biológica Microgeo ganha espaço no mercado da América Latina

24 de setembro de 2014

 A demanda pelo produto é liderada pelo segmento de grãos, seguido por cana-de-açúcar, fruticultura e cafeicultura. A Microbiol, empresa produtora de um composto orgânico direcionado à adubação biológica do solo (Microgeo), exporta o produto para o Paraguai, Argentina e Uruguai e pretende expandir em 150% sua produção em 2015.

  A empresa tem capacidade atual de produção de 4 mil toneladas. A expectativa é que atinja 10 mil toneladas no próximo ano e já começou a prospectar oportunidades no mercado dos Estados Unidos. A companhia, de capital nacional, projeta aportes da ordem de R$ 13 milhões para quintuplicar a capacidade de produção e alcançar 20 mil toneladas em 2018. 

 soloA compactação, diminuição da vida e da fertilidade dos solos são problemas causados pela monocultura que prejudicam o desenvolvimento rural. A adubação biológica é uma das alternativas que, embora não tenha resultado imediato, propicia a descompactação do solo e o repovoamento com micro-organismos benéficos que podem auxiliar, inclusive, na diminuição de algumas doenças ou pragas das culturas.

 O Microgeo funciona como um tipo de alimento que promove a multiplicação dos micro-organismos desejáveis e os estabiliza para serem levados ao campo. O produto, que tem certificação pelo IBD como insumo para agricultura orgânica, estimula o desenvolvimento de aproximadamente 200 espécies de micro-organismos, presentes no esterco bovino, que são produzidos nas próprias propriedades rurais.

“É uma evolução verde. Hoje, há necessidade de reestruturação do solo em geral. Com uma adubação biológica podemos reestabelecer ganhos para a agricultura brasileira em geral, seja orgânica ou convencional”, afirma Leandro Suppia, diretor comercial da Microgeo. “O produtor rural está reestruturando o seu solo através da ação dos microrganismos que atuam no perfil do solo e raízes de plantas”, reforça.

Fonte: Agrolink

 

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