Rede comunitária para acesso ao mercado pelos produtores orgânicos

Até o final do ano, 4 bilhões de sacolas plásticas devem ser poupadas.

6 de dezembro de 2010

               O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas promete alcançar resultados empolgantes. Seus idealizadores estimam que, até o final do ano, quase 4 bilhões de sacolas deixem de ser usadas no país. O programa, iniciado em 2007, já chegou a 7 capitais brasileiras (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro e Recife), e, até o fim de 2010, alcançará, também, Belo Horizonte e Florianópolis.

                O Programa começou a partir da iniciativa, em conjunto, entre indústria e o varejo, buscando levar ao consumidor a importância de se ter uma mentalidade de consumo responsável, além de incentivar o descarte adequado de sacolas plásticas. Calcula-se que, a cada hora, os brasileiros usem 1,712 milhão de sacolas plásticas. Seguindo esse cálculo, o total consumido por mês chega a 1,2 bilhão, e por ano, a cerca de 15 bilhões.

                Um grande fator para a diminuição do consumo desordenado tem sido a produção de sacolas mais resistentes, é o que afirma Paulo Dacolina, diretor e superintendente do Instituto Nacional do Plástico.

                “A produção de sacolas resistentes, que atendam às normas técnicas, têm colaborado para que o consumidor utilize uma em vez de duas sacolas para levar seus produtos. A parceria com os supermercados também tem colaborado de forma positiva nessa ação, já que o treinamento de funcionários desses empreendimentos vai ajudar na disseminação do uso consciente das sacolas pelo consumidor”, afirma.

                Paula Galvani, técnica de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente acredita que a mudança de hábito é importante para diminuir os impactos ambientais.“Queremos incentivar o consumidor a utilizar as ecobags, alertando para a importância de preservar o meio ambiente do uso indiscriminado dos plásticos. Esse material leva 400 anos para se degradar no meio ambiente. Fazendo o uso sustentável desse material, o país lucra no quesito sustentabilidade e o meio ambiente sofrerá, indiscutivelmente, menos impactos.” Falou Galvani

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