Rede comunitária para acesso ao mercado pelos produtores orgânicos

Banana orgânica ganha espaço na lista de petiscos saudáveis

16 de julho de 2014

barnana

O empresário Cauê Suplicy apostou em uma fruta que consome há muitos anos: A banana! A ideia surgiu após ele observar que a fruta era um sucesso entre os amigos atletas durante treinos para competições. Em 2001 Cauê mudou-se para os Estados Unidos e sempre que visitava o Brasil, voltava com a banana seca na bagagem, haja vista que a fruta não era facilmente encontrada.

 “Era um produto só encontrado aqui, sem similar nos Estados Unidos. Quando percebi o sucesso de outras matérias-primas naturais no país, como o açaí e a água de coco, vi que tinha um grande potencial”, conta.

A pesquisa para tornar o produto aceitável para o mercado americano começou em 2009. Durante três anos, Suplicy fez diversos testes para reproduzir em escala o que já tinha conseguido na cozinha de casa para tornar o aspecto da banana desidratada mais atraente. Cortada em cubos e envolta em farinha da fruta, ela tornou-se prática e apetitosa e foi lançada no mercado em março de 2012 com o nome de Barnana.

Os petiscos são produzidos com fruta orgânica e este é o desafio permanente da empresa é identificar fornecedores com certificação de origem.

Para atender a produção atual, são necessárias 110 toneladas de banana processada por mês. A fruta é desidratada no país de origem para otimizar o transporte: um container de banana seca contém dez da fruta in natura. O modelo de negócio da Barnana foi fundamental para o sucesso do empreendimento.

Suplicy não tem uma unidade fabril de beneficiamento do produto. Ele licencia a produção para três indústrias diferentes.

“São linhas distintas, que exigiriam um investimento inicial muito grande para colocar o produto no mercado. A licença me dá mais flexibilidade para criar outros produtos e trabalhar no mesmo sistema com quem já detém a expertise da produção”, explica.

 Além do snack, a equipe da Barnana desenvolve pesquisas para criar outros quitutes com a mesma matéria-prima. “Banana vende mais do que qualquer outra fruta nos Estados Unidos”, conta Cauê Suplicy. No plano de negócios, a empresa está sendo construída para ser a líder mundial de produtos à base de banana e abocanhar parte dos US$ 65 bilhões que o mercado de orgânicos movimenta no planeta.

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