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Alimentos orgânicos podem ter até 60% mais antioxidantes

21 de julho de 2014

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Uma pesquisa, financiada pelo Programade Investigação da União Europeia e pelo Sheepdrove Trust, descobriu que as concentrações de antioxidantes são significativamente mais elevadas em culturas orgânicas produzidas em modo biológico. Vários estudos estabeleceram correlações entre a presença de antioxidantes e a redução do risco de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares e as degenerativas, assim como o câncer.

Depois de analisar 343 estudos sobre as diferenças entre as culturas orgânicas produzidas em modo biológico e as convencionais, a equipe de investigadores descobriu que a alimentação feita por frutos, vegetais e cereais biológicos, assim como seus derivados, fornece o dobro de antioxidantes das porções convencionais.

Foram encontradas concentrações mais baixas de nitrogênio nas culturas orgânicas. As concentrações de nitrogênio total foram 10%, nitrato 30% e nitrito 87% menores nos orgânicos do que nas culturas convencionais. O estudo também encontrou quatro vezes menos resíduos de pesticidas em culturas orgânicas biológicas.

O professor de Agricultura Ecológica, Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento Rural, da Universidade de Newcastle, Carlo Leifert, afirma que este estudo demonstra que a escolha de alimentos produzidos de acordo com os padrões biológicos podem levar ao aumento da ingestão de antioxidantes desejáveis do ponto de vista nutricional e diminuir a exposição a metais pesados tóxicos. Este fato constitui uma importante adição à informação já existente e disponível para o consumidor, e que até agora se tem revelado confusa e, em muitos casos, conflituosa.

Ainda segundo Leifert, o debate entre biológico e convencional tem acontecido durante décadas, mas a evidência deste estudo é conclusiva – os alimentos orgânicos têm concentrações elevadas de antioxidantes e baixas de metais pesados e pesticidas.

“Foi demonstrado que ainda existem diferenças na composição de alimentos biológicos e convencionais, e agora existe uma necessidade urgente de desenvolver intervenções controladas na dieta humana e estudos longitudinais especificamente desenhados para identificação e quantificação do impacto na saúde para a mudança para o alimento dependente do modo de produção biológico”,  afirma Carlo Leifert, responsável pelas pesquisas.

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