Preços abusivos e concorrência desleal desafiam os orgânicos
Em artigo publicado no 13 de dezembro de 2018, o G1, entrevistou diversos produtores da Associação Terra Viva de Ribeirão Preto, São Paulo, que surgiu há quatro anos e busca reunir pequenos produtores, distribuidores e consumidores de orgânicos. Conta com seis membros mas, a partir de 2019, o número deve ter um salto com sete novos interessados e que aguardam inserção.
Uma das produtoras, Luciana Cristina Alves, que produz hortaliças e frutas orgânicas em Santa Rosa de Viterbo (SP), explicou que na comercialização dos orgânicos existem aproveitadores que vendem alimentos convencionais como se fossem livres de agrotóxicos.
Ela alerta que o consumidor, se desconfiar da prática, pode exigir a comprovação de cadastro no Ministério da Agricultura, obrigatório aos produtores – que também devem ser certificados por associações que atuam no ramo.
Do sítio da Luciana, saem por mês três toneladas de alimentos. “Em épocas de manga, chega a cinco”. Algumas entregas são feitas em Santa Rosa mesmo. Outra parte vai para Jaboticabal (SP). Mas o maior mercado é Ribeirão Preto, onde Luciana, o marido e a filha, participam de diversas feiras semanais. Outra fonte de renda é o delivery. Toda segunda-feira, ela recebe uma lista dos interessados e realiza as entregas às quartas.