Produção orgânica fortalece mulheres no sertão do país

A Esplar é uma ONG que atua no desenvolvimento da agricultura familiar no semiárido brasileiro, sendo coordenada pela zootecnista cearense Andrea Souza Lima (39) que, desde 2013, lidera um projeto que utiliza o cultivo sustentável como ferramenta para empoderar mulheres. O projeto oferece orientações técnicas para que as mulheres possam reproduzir orgânicos em quintais, com benefícios econômicos, ambientais e sociais para as comunidades.
As hortas orgânicas geram renda, ajudando na autonomia financeira de 180 mulheres que são organizadas em grupos com o objetivo de trocar informações, facilitar a venda de produtos sustentáveis e aumentar a incidência nas políticas públicas locais.
Os projetos da Esplar contam com a parceria do Instituto C&A e também prestam assistência para plantios em roçados, áreas maiores onde são estimulados os consórcios agroecológicos, em que uma mesma área é utilizada para cultivos diversos, como milho, feijão, gergelim e algodão sem o uso de agrotóxicos. A produção do algodão certificado organicamente também é um dos cultivos que trazem ganhos para toda a família, que trabalha unida nesses espaços.
Algodão Orgânico
A plantação do algodão orgânico se concentra no Nordeste, especialmente na Paraíba e no Ceará, e gera um impacto social. “É uma região de gente muito pobre, que, no final, do ano, já consumiu todos os alimentos produzidos e não tem recursos para comprar comida. É exatamente nesse período que se colhe o algodão”, afirma o engenheiro agrônomo Silvio Moraes (53), representante para a América Latina da Textile Exchange, ONG sediada nos EUA que atua internacionalmente para tornar a indústria têxtil mais sustentável.
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