“Revolução verde de 1950 agora tem o efeito de degradar o solo”

O empresario e engenheiro agrônomo Leontino Balbo da Usina Sao Francisco, localizada em Sertanzinho, São Paulo,  defende que é necessário dar um salto sustentável na produção de alimentos. O Grupo Balbo é o maior produtor e exportador de açúcar orgânico do mundo, uma das marcas de alimentos orgânicos mais populares do Brasil e exporta a 70 países.

Entrevistado pela Folha de São Paulo sobre as mudanças propostas no projeto de lei que busca modificar a legislação de agrotóxicos enumera algumas criticas como:

• A primeira percepção que ficou é que tratam de tirar das embalagens o termo “toxico” e colocar “risco”.
• O agrotóxico e medido pelo nivel de toxidade. O consumidor tem o direito de conhecer que ele é tóxico. O agrotóxico tem um efeito circundante amplo e é usado para matar: mata vespa, pulgão, ácaro, etc.
• Desejam tirar o processo de avaliar os produtos da Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) e do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis).
• “Agrotóxico e perigoso. Não pode tirar a Anvisa que avalia os impactos sobre o organismo, sobre a saúde”.
• “Advogo pela evolução. Temos que emigrar da era do agrotóxico para uma outra era”.
• O agrotóxico deu uma contribuição importante que agora esta acabando.
• A FAO tem relatórios mostrando que os solos agricultáveis do mundo apresentam um elevado estado de degradação.
• A lei deseja proibir que os agricultores tenha suas próprios organismos, por exemplo,  os que cultivam suas próprias bacterias que combatem insectos. Afirma, Balbo, que existe interesse interesse comercial das grandes empresas para vender esse tipo de produtos.

Leia a noticia completa:  Folha de São Paulo

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