Rotulagem, alimentos locais e agroecológicos

O Dr. Michael Hansen, é um cientista da equipe sênior do Consumers Union, e desde os anos 1980, é uma das primeiras pessoas a acompanhar o crescimento dos organismos geneticamente modificados.
Em recente entrevista afirmou que “nos Estados Unidos um 93 ou 94% dos grãos de soja, 90 % da canola , e 95% do açúcar de beterraba, são transgênicos”. No caso do milho aponta um 88% como geneticamente modificado, assim como uma grande parte do algodão.
Mesmo que esses dados demonstrem o domínio das culturas transgênicas, o Dr. Hansen aponta que crescem, nos Estados Unidos, as reacções e a consciência publica contra a engenharia genética. “Comparado com dez ou vinte anos atrás, as pessoas estão prestando muito mais atenção de onde vem sua comida, observou. “Há muito mais preocupação com o que está na nossa alimentação, e é dentro desse clima que se desenvolve o movimento pela rotulagem dos transgênicos”.
“Os rótulos ecológicos estão explodido; mercados de agricultores estão por toda parte. Agricultores orgânicos e as fazendas de pequena escala que produzem frutas e legumes não estão tendo perdas, eles estão ganhando dinheiro. Na verdade, a demanda por alimentos frescos supera a oferta”, opina Hansen. Em Nova York indica que crescem as feiras dos agricultores, mesmo em bairros mais pobres.
Tal como acontece com as tendências de consumo de alimentos, o clamor popular para que os alimentos sejam rotulados também mudou drasticamente nos últimos anos. “Há uma enorme diferença em relação a dez ou quinze anos atrás, ou mesmo há cinco anos “, destacou. O publico esta focando em abordagens agroecológicas, em olhar para a diversidade, e na produção em escala local.
Fonte: Organic Connect. Veja a entrevista completa: Organic Connect